terça-feira, 3 de julho de 2012

Apoio à ocupação da Reitoria da UnB

Greve geral em toda Federal!

          Os estudantes da Universidadede Brasília ocupam nesta terça-feira, 3 de julho, o gabinete do Reitor. Essa manifestação ocorre por melhorias nas políticas de assistência estudantil tais como: o fim da contrapartida trabalhista como critério para recebimento da bolsa de permanência; o maior número de bolsas-moradia; pagamento de indenização às/aos alunos do programa de assistência estudantil pelos dias nos quais o Restaurante Universitário esteve fechado; e a garantia do passe-livre estudantil durante agreve.
          A ocupação da Reitoriada UnB, assim como o ato unificado (estudantes, professores/as e técnicos administrativos) em frente ao Ministério da Educação, denominado 3-J, são respostas às realidades vivenciadas nas universidades públicas. 
          O 3-J foi uma data tirada na reunião ampliada do Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE), que aconteceu no dia 18 de junho, no Rio de Janeiro, como o dia em que ocorreria atos descentralizados em várias cidades pelo Brasil.
          Professores/as, técnicos/as administrativos e estudantes unificam o coro em defesa da educação pública que sofre constantes ataques do Governo Dilma, com os sucessivos cortes da educação que agravam a precarização das Universidades, nos seus espaços físicos, na assistência estudantil insuficiente, na falta de professores, na falta de programas de extensão e pesquisa que alcancem a toda comunidade acadêmica, etc.
          Essa situação agravou-se nos últimos anos com a implementação do Programa de Reestruturação das Universidades (REUNI), o qual prevê diretrizes e metas, que jamais poderão ser cumpridas sem que haja um giro profundo em como a educação é encarada no rol das políticas públicas. Aumentar vagas por si só, não garante a permanência do estudante na universidade, nem a qualidade da sua formação.
          Precisamos ser ouvidos/as e para isso, temos que colocar nossas caras nas ruas, questionar o porquê dos fatos. Devemos denunciar este governo que se recusa a negociar com os setores em greve. Quanto mais o governo endurece com os/as grevistas mais a greve cresce. Por isso é importante mobilizar ainda mais para a conquista de nossas reivindicações. Vamos à luta!
Isabela Aysha
Layane Carvalho